Estudante prova que limites não existem e usa bactérias para rodar Doom

Depois de um teste de gravidez, uma calculadora movida a batatas e até uma peça de LEGO, Doom se tornou jogável em mais uma… “plataforma” inusitada. Provavelmente a mais inusitada de todas até o momento.

Isso porque Lauren Ramlan, uma estudante de PhD em Engenharia Biológica, decidiu colocar o jogo da Bethesda para rodar com a ajuda de microrganismos vivos.

A ideia foi baseada em um estudo que usa bactérias Escherichia coli, que habitam no intestino das pessoas e de alguns animais, para formarem um display digital. Assim, elas são colocadas em uma placa para atuarem como pixels.

“Em um display simples em preto e branco de 1-bit, um pixel pode estar ligado ou desligado. Proponho um sistema em que as células estão contidas em uma placa de tamanho 32×48, que está ligada a um display que processa a saída de imagem de Doom e controla a fluorescência das células”, explicou Ramlan em um vídeo no YouTube, no qual mostra todo o processo do experimento.

Então, Ramlan comprimiu os primeiros frames de Doom em matrizes de escala de cinza em tamanho 32×48 e, com um processo de limiarização, determinou quais pixels deveriam ficar “ligados” ou “desligados”. Veja o processo abaixo:

(Imagem: Lauren Ramlan/Reprodução)

Por fim, a estudante explicou que as bactérias alcançam o “estado” desejado em cerca de 70 minutos — e retornam ao estado inicial em 8 horas e 20 minutos.

Curiosamente, segundo o site 80 Level, Doom é limitado a 35 frames por segundo, o que faz com que zerar o jogo com esse display leve, no mínimo, 599 anos. Quem tem esse tempinho aí de sobra?

É possível conferir toda a explicação de Ramlan no vídeo logo abaixo.



Doom foi lançado originalmente em 1993.

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Fontes: Lauren Ramlan/YouTube / 80 Level