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A campanha de Mortal Kombat 1 é, naturalmente, repleta de absurdos. Afinal, mesmo em um reboot, ainda se trata de uma franquia cheia de ninjas, monstros e feiticeiros saindo na mão. O triunfo da saga foi nunca fugir da própria bizarrice, e o novo game eleva isso ao olhar para o histórico da série.
[Cuidado! Spoilers de Mortal Kombat 1 abaixo]
Na trama, o universo perfeito que Liu Kang criou começa a dar sinais de que seguirá o mesmo rumo das cronologias anteriores. Preocupado, o Guardião do Tempo investiga ocorrências estranhas na Exoterra e logo descobre que Shang Tsung de uma realidade paralela está interferindo com seu mundo. Para enfrentar o poderoso feiticeiro maléfico, Kang apela para uma solução curiosa: abrir as portas do multiverso e recrutar lutadores de todas as dimensões.
O capítulo 15 da campanha, chamado de “Armageddon” em alusão ao caótico game de 2006, é nada menos do que uma gigantesca batalha final ao estilo Vingadores: Ultimato. O jogador escolhe um dos 23 lutadores disponíveis e parte em uma série de lutas contínuas até chegar ao topo de uma pirâmide, em busca de Shang Tsung.
Ao seu redor, milhares de combatentes saem na mão, incluindo todo o elenco jogável, personagens secundários, rostos que sequer deram as caras nesse novo universo e, mais bizarro ainda, variantes muito peculiares dos personagens, como Barakion (fusão de Baraka com Scorpion) ou Fire Cage (fusão de Liu Kang e Johnny Cage).
“Queríamos surtar no final e deixar os jogadores em dúvida sobre o que viram, com várias lutas em sequência”, afirmou Ed Boon, cocriador da franquia e diretor do game, em entrevista ao NerdBunker. “O objetivo era ter um final insano.”
Esse desejo dos desenvolvedores é realizado com sucesso, ao ponto de que dá vontade de rejogar o capítulo final várias vezes para tentar observar melhor o caos e esbarrar nas variantes bizarras novamente.
Segundo Boon, a equipe penou um pouco para conseguir tirar a conclusão de letra:
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“Foi pesado, refinamos tudo várias e várias vezes. Havia muitas questões técnicas por baixo dos panos que nem sabíamos, mas foi um grande desafio.”
Durante o papo, contamos ao cocriador que rejogamos o capítulo final várias vezes durante nossos testes, e ele logo puxou papo sobre as fusões inusitadas: “Você percebeu que os personagens mudam todas as vezes? Acho que tem umas 30 ou 40 variantes, e cada vez mais absurdas.”
Na tentativa de catalogar todas as fusões bizarras do final de Mortal Kombat 1, listamos abaixo todas as variantes que podem dar as caras no Capítulo 15:
Mortal Kombat 1 já está disponível para PlayStation 5, Xbox Series X | S, Nintendo Switch e PC.
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