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Prometendo dar um novo recomeço para a franquia, Mortal Kombat 1 finalmente está entre nós! Ainda que a porradaria seja o foco, o game conta com um Modo História cheio de reviravoltas — incluindo até uma cena pós-créditos.
[Cuidado! Spoilers da campanha de Mortal Kombat 1 abaixo]
Ao longo da jornada, fica claro para Liu Kang que sua realidade perfeita está prestes a se tornar mais uma linha temporal sangrenta por conta das interrupções de Shang Tsung, que é o Guardião do Tempo de outra linha do tempo.
As realidades entram em conflito e o lutador decide recrutar inúmeros personagens do multiverso para enfrentar o feiticeiro louco. A batalha final, que quase parece com a de Vingadores: Ultimato (2019), faz alusão aos momentos iniciais de Mortal Kombat: Armageddon com caos generalizado nos pés de uma imponente pirâmide. O momento permite ao jogador escolher um dos 24 personagens jogáveis para combater uma série de Variantes e, eventualmente, Shang Tsung.
Quando o feiticeiro é derrotado, Liu Kang evacua o local da guerra, visto que a realidade está prestes a colapsar. A paz é restaurada e a nova linha temporal ganha o direito de tentar alcançar a paz mais uma vez, ainda que a rivalidade entre os irmãos Scorpion e Sub-Zero possa colocar isso em risco novamente.
O game termina com Liu Kang prestando auxílio ao novo clã de Scorpion, os Shirai Ryu, e com Kung Lao e Raiden treinando novos lutadores enquanto Johnny Cage decide lançar carreira de diretor e roteirista, dramatizando os eventos que viveu. Tudo certo, né? Aparentemente, não.
Entenda a cena pós-créditos de Mortal Kombat 1
Tirando mais uma lição dos filmes da Marvel, Mortal Kombat 1 apresenta uma cena pós-créditos, algo inédito na franquia até então. O trecho mostra um grupo de variantes visitando o local da sangrenta batalha final, com um grupo que inclui versões curiosas, como um Quan-Chi com poderes de gelo iguais aos de Sub-Zero. O líder dessa equipe nada mais é que uma versão poderosa de Havik, chamada de Lorde Havik.
O líder parece fascinado pela batalha caótica e demonstra ter a intenção de causar mais derramamento de sangue através do multiverso da franquia, quase como uma versão maníaca de Kang, o Conquistador. No novo Mortal Kombat, Havik é um ser caótico, descrito como “um anarquista” em sua sinopse. Isso é um pouco diferente do personagem dos jogos clássicos, e a cena pós-créditos pode retomar essa versão do passado.
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Introduzido em Mortal Kombat: Deception (2004), Havik é um ser do Chaosrealm, o Reino do Caos, cujo único propósito é espalhar ódio e discórdia. Ao longo da saga, ele se aliou com qualquer um que pudesse contribuir com seu objetivo violento — incluindo até o Coringa em Mortal Kombat vs. DC Universe (2008), o que é curioso, já que o personagem é tipo o Rei Palhaço do Crime deste universo.
Assim, a Netherrealm pode ter plantado a semente de que veremos um Havik mais poderoso e sádico no futuro da franquia, seja em um jogo novo ou em uma expansão de história, como aconteceu com Mortal Kombat 11. Seja como for, a cena pós-créditos é um lembrete de que o estúdio planeja continuar desenvolvendo — e complicando — a mitologia dessa nova realidade.
Mortal Kombat 1 já está disponível para PlayStation 5, Xbox Series X | S e PC.
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