O que é como funciona o deckbuilder roguelite, modo de jogo de Ruff Ghanor

Habilidade na porradaria, fé em São Arnaldo e uma dose de sorte são os elementos fundamentais para quem se aventurar em Ruff Ghanor. O primeiro game do universo Jovem Nerd sai do forno levando os jogadores ao mundo mágico de dragões, goblins e clérigos por meio da mecânica deckbuilder roguelite.

Os nerds fãs das diversões eletrônicas devem estar familiarizados com o formato por sucessos como Slay the Spire (2019), Inscryption (2021) e Monster Train (2020). Mas o que fazer se você é fã das aventuras do garoto-cabra, mas nunca sequer ouviu as palavras deckbuilder e roguelite na vida?

Entendendo Ruff Ghanor

Modo roguelite permite caminhos diferentes a cada run. Crédito: Jovem Nerd/Reprodução

Como o nome indica, “deckbuilding”, ou construção de decks, consiste na mecânica de reunir cartas para definir as ações que te levarão adiante no jogo. Ataques, defesas, magias e demais possibilidades são controladas pelo jogador através da mão que lhe é fornecida em cada jornada.

O diferencial vem no formato “roguelite”, que dá uma camada de desafio a mais ao game. Em vez de retornar a um ponto de salvamento, como é costume em diversos games, Ruff Ghanor te leva de volta ao início da história se você falhar durante a aventura.

Se, por um lado, a perda de parte do progresso pode ser frustrante, de outro, esta é a possibilidade de você não só receber um novo deck de cartas, como ainda tentar abordagens que te darão resultados diferentes nas novas runs.

Curiosamente, a mecânica tem relação até com a própria história do herói medieval, como explica o patrão Alexandre Ottoni, o Jovem Nerd:

“Como o livro [A Lenda de Ruff Ghanor, que baseia o game] tem esse elemento de treinar para ficar mais forte e enfrentar o dragão Zamir, achamos que um deckbuilder seria uma forma muito legal de trazer esses temas. O livro é super Rocky Balboa, então essa progressão já chamava para uma mecânica assim.”

Combates e magias

Cartas de ataque, defesa e magia definem a jornada de Ruff. Crédito: Jovem Nerd/Reprodução

Em Ruff Ghanor, além de cutscenes e encontros narrativos, a história é avança por meio dos Encontros de Combate. Os desafios colocam Ruff contra os hobgoblins e as forças do mal do tirano dragão Zamir.

Ao início de cada run, o jogador recebe cinco cartas, que podem ser usadas em três movimentos a cada turno. Você pode, por exemplo, executar dois ataques e preparar uma defesa para o ataque do oponente.

Cada carta indica não só os pontos de dano que você causará ao inimigo, como ainda os “status”. Ou seja, além dos pontos de vida dos oponentes, você pode causar ainda sangramentos e outras condições que te ajudarão durante o combate.

Como um bom clérigo, Ruff Ghanor conta também com a fé em São Arnaldo para guiá-lo na luta contra Zamir. O jogo te permite o uso de “Milagres” como ataques especiais, desde que você consiga atingir um determinado percentual de pontos de fé para o ato.

Durante as runs, você também pode editar o seu baralho, seja para atualizar, combinar ou até remover cartas do deck. Quanto mais você avança na história, mais recompensas virão, incluindo novas cartas, tesouros e surpresas.

Jogo permite que você faça aprimoramentos no deck. Crédito: Jovem Nerd/Reprodução

Com tudo isso em mente, cabe ao jogador traçar a melhor estratégia para se provar digno do lendário martelo de Ruff Ghanor. O game chega em 22 de fevereiro, com versões para PS4, PS5, Xbox, Switch e PC (via Steam, Nuuvem e Microsoft Store).

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